Respiro, ofegante, na busca de um aroma mais ou menos familiar na tua pele. Encontro-o escondido entre partículas de oxigénio que me fazem querer inundar os meus pulmões do teu cheiro doce e ternurento.
Se me perguntasses a quê que cheiravas há meses atrás provavelmente te diria que era um odor inodoro, sem graça. Hoje respondo-te que a tua fragância liberta açúcar, chocolate, amor.
Ah, amor... Amor que eu julgava que não existia até te conhecer. Amor que eu julguei por experiências passadas, amor que eu desmestifiquei desde que aprendi a ouvir o coração.